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sexta-feira, março 29, 2024

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Acadêmicos do Salgueiro

Foi fundado em 5 de março de 1953 a partir da união de duas escolas de samba do Morro do Salgueiro: Azul e Branco e Depois eu Digo

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Foi fundado em 5 de março de 1953 a partir da união de duas escolas de samba do Morro do Salgueiro: Azul e Branco e Depois eu Digo. A Unidos do Salgueiro, terceira escola existente naquela localidade.

O primeiro presidente da Acadêmicos do Salgueiro foi Paulino de Oliveira e nos anos que se seguiram, a escola ousou ao tratar de enredos que colocassem os negros em destaque, e não como figurantes. Na década de 1970, a escola consagra o jovem artista plástico Joãosinho Trinta, que foi aluno de Pamplona, no memorável desfile de 1971.

Em 1978 entre as 10 escolas de samba no Grupo Principal, Salgueiro termina na sexta colocação e escapa por pouco do rebaixamento, a uma posição de Império Serrano.

Nos anos 80 a escola amarga uma série de insucessos, disputas internas causaram afastamento de salgueirenses históricos e vê a ascensão de escolas como: Beija-Flor , Imperatriz e Mocidade Independente, cujos desfiles eram confeccionados por ex carnavalescos do Salgueiro, como Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães.

O jejum de títulos é quebrado em 1993 com o surpreendente Peguei um Ita no Norte, de Mário Borriello e composto por: Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho, sendo esse desfile foi responsável por um dos momentos mais inesquecíveis do carnaval carioca e por um dos melhores samba-enredo que a Sapucaí ouviu.

Com a morte dos patronos Maninho e Miro Garcia, a vermelho-e-branco precisou mais do que nunca se unir para apresentar um grande desfile com o enredo Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é chama que não se apaga.

Golpe maior a escola sofreria no ano seguinte, quando levou para a avenida o enredo Microcosmos, o que os olhos não veem, o coração sente, criado por Renato Lage e Márcia Lávia. Com a estrutura do barracão na Cidade do Samba a escola abriu o desfile com um público ainda frio e pouco receptivo. Em 2011, o Salgueiro contou a história do cinema no Rio de Janeiro . O enredo foi desenvolvido por Renato Lage e com a volta de sua mulher, Márcia Lage.

Acadêmicos do Salgueiro - Carnaval 2016 - Sambando.com
Acadêmicos do Salgueiro – Carnaval 2016 – Sambando.com

Em 2012 a escola falou sobre a literatura de cordel, apresentando o enredo “Cordel branco e encarnado” e acabou com o vice-campeonato, ficando a apenas dois décimos da campeã Unidos da Tijuca.

Em 2013, a escola apresentou na Marquês de Sapucaí o enredo “Fama”, no qual foi patrocinado pela revista Caras. A agremiação foi a 2ª escola a desfilar no primeiro dia de desfiles (Domingo). tendo Xande, do Grupo Revelação como participação especial, integrando junto com Quinho, Leonardo Bessa e Serginho do Porto.

Com a quadra reformada e buscando sempre resgatar a paixão vermelho e branco de sua comunidade a Academicos do Salgueiro esteve melhor a cada ano. A sempre Rainha Viviane Araújo, única rainha de bateria a tocar tamborim até hoje, também contribuiu para o resgate desta paixão, mostrando todo seu amor pela escola.

Assim, nos últimos anos, a Acadêmicos do Salgueiro  esteve sempre na disputa do primeiro lugar e a comunidade mostrou a  força da sua paixão cantando com orgulho a plenos pulmões:

É que eu sou malandro, batuqueiro/Cria lá do morro do Salgueiro/ Se não acredita/ bate de frente pra ver/ O couro vai comer!

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