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domingo, março 17, 2024

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Luiz Caldas

O pai do Axé!

Você viu?

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Nascido em Feira de Santana,  de origem humilde, Luiz Caldas  começou a apresentar-se  ainda garoto com bandas amadoras. Já aos dez anos de idade viajava por pequenas cidades, onde participava de shows. Aprendeu, assim, a tocar vários instrumentos, tendo praticamente vivido no meio musical. No início dos anos 70 foi morar em Vitória da Conquista e ganhou a vida trabalhando em alguns comércios da cidade.

Foi o inventor do ritmo que misturava o pop com reggae, toques caribenhos, ijexá, frevo e samba, presentes num ritmo que ganhou o apelido de Deboche que evoluiu para outros tantos ritmos lançados no Carnaval baiano, consolidando-se no popular estilo, atualmente denominado, “Axé Music”.

Mais recentemente, Luiz Caldas Narra:

Participei do Projeto Música Falada, no Teatro Castro Alves, no dia 30 de agosto. Foi uma noite muito especial para mim, pois, além de fazer parte do projeto que é sucesso, celebrei os meus 40 anos de trajetória musical.

A noite musical e contada foi muito especial, sobretudo, em razão da imensa plateia que lotou as dependências do Teatro Castro Alves. É muito bonito e animador para o artista pisar ao palco e ver que tem muita gente do outro lado para lhe ver e ouvir. Na plateia, além dos muitos colegas da música, como Saulo Fernandes, Laurinha, Juliana Ribeiro, Falcão e Dirceu Factum, só para citar, destaco a presença de Orlando Campos (Tapajós), Wesley Rangel e Roberto Santana, três ícones da música baiana brasileira e do trio elétrico.

Esmiuçando o que aconteceu na noite festiva de música, muita música por sinal, não poderia deixar de falar das participações mais do que especiais de minha mãe Zuleika Caldas e da minha netinha Maria Alice, filha de André Caldas, meu filho mais velho. Elas cantaram comigo lindamente. Foram momentos marcantes da apresentação que ainda ecoa.

Levei a minha banda, fugindo da estética do som mínimo quer o projeto tem valorizado. Mas, como poderia dar a dimensão de minha vida musical sem o som total que existe na minha obra? Seria impossível!

Pedi desculpa a Fernando Guerreiro, responsável pelo cenário, por deixar o palco mais habitado de músicos. Foi preciso habitar o som, pois os arranjos de minhas canções que dão início à Axé Music precisavam ser ouvidos como desde sempre. O resultado foi recompensado e a plateia saiu da noite de gala extasiada.

Também tive a oportunidade de, mais uma vez, apresentar as minhas novas empreitadas musicais, cantando músicas novas que fazem parte de minhas 130 canções inéditas. Maria Alice cantou comigo Nariz de Bola, uma parceria minha, dentre muitas, com o amigo César Rasec. Ainda dessa leva de novas canções, destaco o rock Maldição e o frevo Apartheid da Alegria. E assim reafirmei para o público o que reafirmo para mim todos os dias: Eu sou música!

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