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sexta-feira, março 29, 2024

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Bell Marques

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Washington “Bell” Marques da Silva, (Bell Marques) – é natural de Salvador, nascido no dia 5 de setembro de 1952, no nº 11 do Largo do Terreiro de Jesus, onde nasceu também Gregório de Matos, o “Boca do Inferno”. Já adolescente, se mudou com os pais, Diva e Waldemar, para o Largo do Tororó, nº 120. O interesse do cantor pela música começou quando, ainda adolescente, ouvia os irmãos Wilson e Wado, integrantes da banda Os Elétrons. Bell chegou a fazer parte do grupo em três shows, tocando teclados. Posteriormente, todos passaram a integrar a banda Scorpius, que já existia quando da entrada do cantor.

A primeira atuação de Bell Marques em cima de um trio elétrico aconteceu em 1979, tocando no bloco Traz os Montes, no Trio Tapajós. No ano seguinte, a Scorpius passou por uma reformulação sonora, alcançando grande sucesso, antes de mudar seu nome para Chiclete com Banana. No final de 1981, foi lançado o primeiro CD da banda, batizado de Traz os Montes, assim como o bloco. Nos mais de 30 anos à frente do Chiclete com Banana, Bell esteve ligado a idéias revolucionárias. Foi responsável por fechar a lateral do trio com caixas de som, passando todos os músicos a tocarem na sua parte superior, ainda como Scorpius. Como Chiclete, participou da mudança da sonoridade do Carnaval, influenciando também mudanças no comportamento das pessoas na maior festa de rua do planeta, além de ter revolucionado a indústria fonográfica, com a gravação dos primeiros CD e DVD em cima de um trio elétrico, em 1997.

Em todos esses anos, ficou conhecido por atrair, com sua trajetória inigualável, uma legião de fãs diferenciada, que roda o País acompanhando seus shows. Os inúmeros troféus concedidos em sua carreira fizeram de Bell um dos artistas mais premiados do Brasil.

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Em setembro de 2013, Bell Marques chamou atenção do Brasil inteiro ao anunciar sua saída do Chiclete com Banana. O lançamento de sua carreira solo aconteceu no último dia de Carnaval, em 2014, à frente do Bloco Vumbora, no circuito Barra-Ondina. Com apresentações fechadas até dezembro, o cantor tem surpreendido o público com sua nova banda e com o repertório eclético.

No palco, Bell Marques apresenta, além de canções de sua antiga banda, imortalizadas em sua voz, sucessos de outros grandes nomes da música e faixas do novo CD, batizado de Vumbora. No álbum, o artista canta novos sucessos, como Nicolau, Amor Bacana, Louco Amor e Vumbora Vumbora, inédita que ganha medley com Vumbora Amar e Savassi, que marcaram sua trajetória no Chiclete.

Um dos destaques dos shows, além da clara satisfação do cantor, tem sido a nova banda, escolhida a dedo pelo próprio Bell. “Estou muito contente com a equipe que consegui reunir. Me sinto mais livre para ousar e, para isso, conto agora com um trio de metais, com um violoncelo e até violino”, conta.
Ao lado dessa “big band”, como define, Bell garante não largar a guitarra e sua forma de tocar. “Minha forma de tocar a guitarra virou marca registrada. Jamais abandonaria. Além de minha paixão, é a minha força”, reforça o cantor, que mantém a levada de antigamente com esses novos elementos, que resultam em um som mais complexo e elaborado no palco.

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