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terça-feira, abril 16, 2024

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Malandro, O ser marginalizado mas nunca marginal.

Você viu?

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O Maior Guardião da Cultura negra e responsável pela sua perpetuação.

papomalandro_marginalizado“A Importância do Malandro na história do Brasil é de uma Imensidão que muitos não podem imaginar, mas a visão passada pela história ainda assim foi dos aristocratas, jornalistas até que tentaram. Mas , as passagens os envolvendo eram de repressão a sua cultura , a cultura do seu povo a qual não restava outra opção se não defende-la. Com unhas e dentes , com pernadas e rasteiras”

Amigos do portal sambando, logo, estaremos entrando em um novo ano, venho desejando saúde, paz, amor e prosperidade e que possamos estar juntos no ano de 2017 ainda desmistificando esse controverso universo. Sem mais delongas vamos ao assunto.

Como poucos sabem a história do malandro começa em épocas mais remotas, e sim no rio de janeiro, principalmente, mesmo existindo malandros boêmios em todas as regiões do nosso querido Brasil.

Antes de contar e explicar essa história a princípio quero esclarecer o não trabalhar do malandro. Na verdade o malandro nunca foi contra o trabalho e sim contra o sistema dos que governam, pois embora sendo um ser extremamente versátil e possuindo varias atividades a ser realizadas com maestria, como a proteção de territórios devido suas habilidades em lutas, o cortejo as damas que lhes rendiam grandes mimos a proteção a velhos e crianças a dissimulação de transformar um campo de treinamento para batalha em dança , a habilidade de “cartear” , de interpretar de dança de ginga e até de mandinga. O não trabalhar do malandro era não se submeter ao sistema visto que uma das maiores transições do malandro foi  com o fim da abolição da escravatura , onde os escravos foram libertos das correntes e grilhões que lhe forjavam , mas não da submissão onde existia a subsistência. Por serem negros ou mestiços, restavam condições de vida precárias, onde eram obrigados morar em cortiços, ou em “casas de cômodo” como lembrado na música: Batuque na cozinha * e trabalharem ou no cais do porto , ou em plantações , ou puxando e carregando carrinhos como “burros sem rabo como era conhecido na época.

Poucos Sabem que o Malandro carioca outrora tinha outros dois nomes até virar malandro: Bamba para os negros e Oprimidos e Capoeiras para o Sistema

Então os Revolucionários Negros e Mestiços criaram assim um universo paralelo e versátil, fazendo de seus jogos e diversões uma forma Honesta de ganhar a vida, sim honesta pois esses costumes também eram utilizados pela aristocracia pois aristocratas também jogavam baralhos já que este é oriundo da Europa. Aristocratas. Dançavam e tinham seus burgueses bailes da alta sociedade. No entanto proibiram por questões políticas a capoeira o maculelê, o jongo, maracatu, macumbas e jogos de búzios tudo que dera origem ao um novo e revolucionário ritmo chamado samba, E dai os grandes Mestres e Bambas em capoeira mudaram de função . Tornando se mestres salas . Batuqueiros Quando Precisavam Dissimular a Opressão no entanto sempre sendo Guardiões e se pondo a defesa de sua sociedade.

No entanto foi dado o nome malandro , pela sociedade como uma coisa ruim e taxativa visto que esse nome em sua etimologia possui tais significados:

Do latim malus (“mau”, “errado”) e o provençal landrin (“preguiçoso”,. Vadio)  malandrín, com o sentido de “patife”. Teria vindo do italiano malandrino, significando, latim vulgar *malandria. Esta palavra, por sua vez, remete ao grego mélas (“negro”), por causa da cor escura da pele do leproso.

Na Itália, os ladrões acabariam sendo chamados assim também.

Provindo do francês malandre (séculos XVXVI). Uma espécie de sarna que atrapalha o andar dos animais. E este “mal andar”, teria a ver com a malandragem, o andar por aí, de mau jeito. Como o gingado dos sambistas e Capoeira, Segundo Explicação Precisa do Doutor em Filosofia Gabriel Perissê.
Termo adotado após a Cultura Negra ser considerada uma agressão a Fidalguia.

Após a proibição e caça das culturas que não fossem (os bons costumes europeus) Até a liberação da Capoeira em 1930.
Ainda assim o “Bamba” (significado em Nagô para mestre), preferiu usar o nome “malandro” que ganhou conotação menos agressiva. O malandro carioca, por exemplo, é o esperto. Inteligente Usa o “jogo de Cintura” E dissimulação, com um toque de graça, irreverência , galanteios, sensualidade postura e elegância.

Eternizado e Estereotipado como típico do Estado do Rio de Janeiro. E ainda usado na capoeira como mestre mandingueiro, e no Samba como “bamba”. Ambos imortais com seus inseparáveis Chapéus panamá.
E Quem é malandro assina em baixo
Jeff Duarte Malandro Encarnado

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1 COMENTÁRIO

  1. Sou de Manaus e inconporo seu Zé Malandro, ele é realmente um guia muito especial. Sabe lidar com situações que exige um sangue frio acima da média.

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