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quinta-feira, abril 18, 2024

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Imperatriz Leopoldinense

O primeiro carnaval, em 1960, teve como enredo Homenagem à Academia de Letras que alcançou um honroso sexto lugar

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A história do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, ao longo dos seus 50 anos de existência, é marcada pelo pioneirismo das realizações feitas por esta agremiação. A idéia de se fundar uma escola de samba na Zona da Leopoldina, se deu pelo fato de que era preciso ter na região uma entidade carnavalesca à altura do Recreio de Ramos e cujos freqüentadores eram integrantes da mais alta estirpe musical da cidade: Armando Marçal, Pixinguinha, Villa-Lobos, Heitor dos Prazeres, Bidê (Alcebíades Barcelos), Mano Décio da Viola e outros mais.

O articulador de tal empreendimento foi Amaury Jório, que reuniu no dia 6 de março de 1959, na sua própria casa na Rua Euclides Faria 22, em Ramos, um número de sambistas para criar a escola de samba. Cada um ali reunido opinou para a criação dos símbolos que marcariam e identificariam essa nova entidade carnavalesca. Jório deu a sugestão de que a área de atuação da recém fundada escola, a Leopoldina, fizesse parte do nome; articulação está para agregar as variadas agremiações carnavalescas do bairro.

Manoel Vieira deu nome de Imperatriz Leopoldinense e as cores verde e branco foram sugeridas por Venâncio da Conceição. O esboço do maior símbolo da agremiação, seu pavilhão, foi idéia de Agenor Gomes Pereira e a madrinha do seu batismo, prática comum entre as escolas de samba, foi o Império Serrano.

Escola fundada, agora a meta era a preparação do carnaval; o caminho foi a adoção ao longo de sua trajetória de enredos que tivessem uma temática histórico-cultural. Vale lembrar inclusive que a Imperatriz Leopoldinense foi a primeira escola de samba a possuir um Departamento Cultural – fundado por Hiram Araújo em 1967 – com o propósito de auxiliar na confecção dos enredos e realizar atividades educativas com os integrantes. Seus ensaios eram realizados inicialmente na Rua Paranhos 227, casa de Pedro Alcântara Dini.

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O primeiro carnaval, em 1960, teve como enredo Homenagem à Academia de Letras que alcançou um honroso sexto lugar. O primeiro título, no carnaval de 1961, com o enredo Riquezas e maravilhas do Brasil serviu para que novas mudanças acontecessem na trajetória da agremiação; um grande número de componentes oriundos dos blocos e agremiações carnavalescas da região começava a integrar os quadros da escola, era o sonho de Jório ganhando proporções!

Outro grande artista do Carnaval, o carnavalesco Max Lopes, retornou à Imperatriz em 2010 com o belíssimo enredo “Brasil de todos os Deuses”. Em 2013, pintando as cores da Imperatriz na Avenida em uma grande homenagem ao Estado do Pará, realizado por três grandes talentos do carnaval: Cahê Rodrigues, Kaká e Mário Monteiro.

Em 2015 uma homenagem a Zico levou a paixão pelo Futebol para a avenida. Já em 2016 foi a vez de levar “È o amor” sucesso do sertanejo para a avenida, ficando em 6º lugar.

Em resumo a história da Imperatriz Leopoldinense foi construída pela tríade do idealismo, empreendimento e pioneirismo; respectivamente ligados à Amaury Jório, Luiz Pacheco Drumonnd e suas realizações ao longo da história do carnaval.

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